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Projeto Bioca apresenta Sistemas Agroflorestais a agricultores de Divinópolis de Goiás

Dando continuidade às ações do projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado (Bioca), a equipe técnica da Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) esteve nesta terça-feira (12) em Divinópolis de Goiás para um encontro com agricultores e representantes da Secretaria Municipal de Agricultura.

A reunião teve como pauta central a apresentação e discussão sobre a implementação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) na região, modelo produtivo que alia conservação ambiental, geração de renda e segurança alimentar.

Foram abordados temas fundamentais para o sucesso da implantação dos SAFs, como o acesso à terra, com destaque para a importância da emissão do Cadastro nacional da Agricultura Familiar (CAF) e da organização comunitária como condição para acessar políticas públicas, como por exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que garantem a compra da produção.

Durante a roda de conversa os participantes relataram dificuldades de abastecimento hídrico. O grupo debateu estratégias práticas, como planejar o plantio para o início do período chuvoso e buscar alternativas para a irrigação garantindo a implementação dos SAFs nas áreas.

Sobre o Bioca

Com 48 meses de execução, a equipe do Bioca reforçou que as atividades do projeto vão muito além da doação de mudas, mas o compromisso inclui acompanhamento técnico especializado, análise de solo para orientar o plantio e estudos para dimensionar as áreas e suas necessidades.

Executado pela Agrobio, o Bioca visa restaurar 200 hectares de áreas degradadas por meio de práticas agroecológicas e sistemas produtivos sustentáveis. A iniciativa inclui também a instalação de agroindústrias para agregar valor às cadeias produtivas da agricultura familiar, beneficiando diretamente comunidades quilombolas e assentamentos rurais no Nordeste de Goiás.

O Projeto conta com financiamento da Petrobras e do BNDES, por meio do edital Corredores de Biodiversidade – Floresta Viva, com gestão do FUNBIO.

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