Rede Sementes da Vida

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Agrobio abre processo seletivo para mobilizador territorial no Território Kalunga

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) divulgou nesta quinta-feira (13) o Termo de Referência nº 013/2025 para a contratação de serviços técnicos especializados em mobilização social e comunitária no âmbito do Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano (BIOCA). A seleção prevê a contratação de uma pessoa jurídica para atuar como mobilizadora territorial no Território Quilombola Kalunga, que abrange os municípios de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás. O trabalho será executado em parceria com a Associação Quilombo Kalunga (AQK) e demais comunidades locais. Com duração de 36 meses, o contrato prevê início em novembro de 2025 e término em outubro de 2028, acompanhando o cronograma geral do Projeto BIOCA. O papel da mobilizadora territorial será engajar e articular pessoas, instituições e lideranças comunitárias em torno das ações de restauração ecológica e fortalecimento das cadeias produtivas do Cerrado. O profissional deverá atuar lado a lado com as comunidades, promovendo processos participativos, diálogos territoriais, rodas de conversa e atividades de formação que assegurem o protagonismo local nas decisões e práticas do projeto. O trabalho inclui o mapeamento de atores locais, a facilitação de espaços de escuta e mediação de conflitos e a comunicação comunitária das ações do projeto por meio de rádios locais, redes sociais e materiais educativos produzidos em conjunto com a equipe técnica da Agrobio. Podem se candidatar organizações sociais, associações, coletivos ou instituições públicas e privadas com experiência em mobilização comunitária, articulação social, facilitação de oficinas e comunicação popular. A residência ou atuação direta na região Kalunga será considerada um diferencial. Entre as responsabilidades estão a organização de reuniões e oficinas com lideranças locais, a identificação de parceiros estratégicos e a produção de relatórios mensais sobre as ações realizadas. Os currículos e documentos devem ser enviados para o e-mail: agrobio.nacional@hotmail.com.

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Projeto Bioca abre seleção para técnico de nível médio

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) inicou nesta quinta-feira (13), o processo seletivo para contratação de um(a) técnico(a) de nível médio para atuar nas atividades do Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano — o Projeto BIOCA. A vaga é destinada a profissionais residentes nos municípios de Alvorada do Norte, Simolândia, Buritinópolis, Mambaí ou Divinópolis de Goiás. A pessoa contratada atuará no apoio às ações de fortalecimento da cadeia produtiva da restauração ecológica, com foco na consolidação dos corredores agroecológicos e no desenvolvimento da cadeia alimentar associada. Entre as atividades previstas estão o estabelecimento e manejo de corredores agroecológicos e a produção de sementes de milho, arroz, feijão e plantas de cobertura de interesse das comunidades envolvidas. Com vigência de 36 meses, o contrato será firmado por meio de pessoa jurídica (PJ). Os candidatos devem ter formação técnica em áreas como Gestão Ambiental, Meio Ambiente, Florestal, Agropecuária ou Agroecologia, além de boa organização, domínio básico do Pacote Office e habilidade para trabalho em equipe. Os currículos e certificados devem ser enviados para o e-mail: agrobio.nacional@hotmail.com.

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Projeto Bioca abre vaga para Assistente Financeiro em Catalão

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) abriu processo seletivo para contratação de um(a) Assistente Financeiro(a) que irá atuar na gestão do Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano, o Projeto Bioca. O (A) profissional contratado(a) será responsável por acompanhar e operacionalizar a gestão financeira do projeto pelo período de 40 meses, assegurando a correta execução de processos como empenho, liquidação, pagamento de despesas e prestação de contas, em conformidade com as normas legais e administrativas. Entre as atividades previstas estão: A contratação será feita sob o regime da CLT, com remuneração equivalente a um salário mínimo e meio, além de benefícios legais como 13º, férias e FGTS. Requisitos Podem se candidatar profissionais ou estudantes das áreas de Contabilidade, Economia, Administração, Gestão ou Direito, com experiência em gestão financeira, elaboração de planos de gestão e execução orçamentária. Será considerado diferencial o envolvimento anterior em projetos ambientais ou socioeconômicos, especialmente com comunidades tradicionais e assentamentos rurais. É desejável domínio do Pacote Office (principalmente Excel) e familiaridade com plataformas de gestão financeira e orçamentária.A vaga é destinada a pessoas residentes em Catalão (GO). Como se inscrever Os currículos devem ser enviados para o e-mail: agrobiocerradofinanceiro@gmail.com entre os dias 11 e 12 de novembro de 2025.As entrevistas acontecerão no dia 17 de novembro, e o resultado final será divulgado em 18 de novembro, com previsão de assinatura do contrato em 21 de novembro.

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Agrobio inicia processo seletivo para contratação de técnicos de nível superior

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) iniciou nesta terça-feira (11) o processo seletivo para contratação de dois técnicos de nível superior que vão atuar nas ações de restauração ecológica e fortalecimento das cadeias produtivas do Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano (BIOCA). Os profissionais selecionados vão apoiar as ações de fortalecimento da cadeia produtiva da restauração ecológica, com foco na consolidação de Corredores Agroecológicos e no desenvolvimento da cadeia alimentar associada.Um dos técnicos atuará no território Kalunga, e o outro no Nordeste Goiano, em municípios como Alvorada do Norte, Simolândia, Mambaí, Buritinópolis ou Divinópolis de Goiás. O trabalho será desenvolvido em parceria com agricultores familiares e lideranças comunitárias, fortalecendo a agricultura sustentável e a segurança alimentar. Perfil dos candidatos Podem se candidatar profissionais com formação superior completa em Engenharia Florestal, Agronomia, Engenharia Ambiental ou áreas afins, com experiência comprovada em restauração ecológica, agroecologia e fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis. A residência deve ser preferencialmente na região de atuação sendo Cavalcante ou Teresina de Goiás ou Nordeste Goiano no Vão do Paranã. É desejável domínio do pacote Office, boa organização, capacidade de mobilização e facilidade de diálogo com comunidades locais. A contratação será feita por pessoa jurídica (PJ), com vigência de 36 meses, entre novembro de 2025 e outubro de 2028. Processo seletivo Os interessados devem enviar currículo e certificados para o e-mail agrobio.nacional@hotmail.com nos dias 11 e 12 de novembro de 2025.A análise dos currículos será realizada em 13 de novembro (8h às 12h), seguida de entrevistas no dia 17 de novembro (14h às 18h). O resultado final será divulgado aos candidatos por e-mail em 18 de novembro, e a assinatura do contrato está prevista para 21 de novembro de 2025.

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Projeto Bioca busca coordenador de campo para ações de restauração

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) abriu seleção para contratar um coordenador operacional de campo que vai atuar no Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano (BIOCA). O profissional selecionado será responsável por acompanhar as atividades diretamente nos territórios do projeto, apoiando equipes locais e articulando parcerias com instituições e comunidades. O trabalho deve ser feito a partir de Catalão (GO) ou Goiânia (GO). Caberá ao coordenador (a) organizar o trabalho das equipes de campo, acompanhar o cumprimento das metas, supervisionar relatórios mensais e apoiar a articulação com parceiros locais e instituições envolvidas. Também será responsabilidade do cargo garantir que as informações e resultados cheguem de forma organizada ao FUNBIO, instituição responsável pelo monitoramento técnico e financeiro do projeto. Sobre o Bioca O BIOCA é uma iniciativa que une restauração ambiental e desenvolvimento social. A proposta é recuperar 200 hectares de áreas degradadas no Cerrado e, ao mesmo tempo, fortalecer as cadeias produtivas regionais. As ações estão concentradas no Corredor Veadeiros Pouso Alto-Kalunga, no nordeste de Goiás. Além da restauração da vegetação nativa, o projeto vai implantar Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Corredores Agroecológicos, unindo a produção de alimentos à conservação ambiental. A ideia é garantir mais autonomia, segurança alimentar e geração de renda para as famílias, com parte da produção voltada ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo Federal. O projeto prevê ainda ações de capacitação, reunindo agricultores, lideranças e técnicos locais para trocar experiências sobre restauração ecológica, manejo sustentável e produção agroecológica. O BIOCA é financiado pelo Edital Floresta Viva – Corredores de Biodiversidade, uma parceria entre o BNDES e a Petrobras voltada a apoiar projetos de restauração e fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis nos biomas Cerrado e Pantanal.

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Rede Sementes da Vida contrata fornecimento de insumos e sementes crioulas para implementação do projeto

Com foco na consolidação de práticas agroecológicas e no fortalecimento da agrobiodiversidade no Cerrado, a Rede Sementes da Vida avança mais uma etapa do projeto “Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil”, executado pela Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) em parceria com a Central de Associações de Agricultores de Goiás (CAAEGO). Nesta quarta-feira (29), foi emitido um Termo de Referência nº 02/2025, que trata da aquisição de insumos e sementes crioulas para a implementação de corredores agroecológicos em municípios goianos. A ação faz parte das metas do projeto e tem como objetivo fortalecer práticas produtivas sustentáveis e ampliar o uso da agrobiodiversidade em sistemas agrícolas familiares. A contratação prevê o fornecimento de insumos agrícolas como fosfatado, óleo de neem e calcário dolomítico e a aquisição de kits de sementes crioulas de milho, feijão, arroz e adubação verde. Esses produtos serão utilizados na implementação de três corredores agroecológicos, sendo um em Vianópolis e dois em Catalão (GO), dentro do plano de atividades do projeto “Da Terra à Mesa”, que integra a mesma rede de ações. Os kits de sementes crioulas incluem variedades tradicionais conservadas e multiplicadas por agricultores e agricultoras familiares, contribuindo para o resgate e o fortalecimento da agrobiodiversidade do Cerrado. A iniciativa busca estimular o uso de sementes locais adaptadas às condições climáticas e culturais da região, reduzindo a dependência de insumos externos e valorizando o conhecimento das comunidades rurais. Com esta etapa, o projeto Rede Sementes da Vida reafirma seu compromisso com a transparência na execução dos recursos públicos, o fortalecimento das redes de agricultores e a promoção de modelos produtivos sustentáveis baseados na agrobiodiversidade e na autonomia das comunidades rurais. Sobre o projetoO projeto Rede Sementes da Vida: Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil tem como foco o fortalecimento de redes locais de coletores de sementes e agricultores familiares, promovendo a produção, o beneficiamento e o uso de sementes nativas e crioulas.

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Rede Sementes da Vida publica TDR para aquisição de veículo e fornecimento de combustível

A equipe do projeto Rede Sementes da Vida: Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil, deu um importante passo na execução do projeto. Nesta sexta-feira (24), foi emitido um Termo de Referência 01/2025, que trata da contratação de empresas para o fornecimento de combustível e da aquisição de um veículo popular zero quilômetro, modelo hatch. Esses investimentos visam garantir o deslocamento das equipes técnicas e o acompanhamento das atividades de campo junto às comunidades agricultoras que integram o projeto. De acordo com o documento, serão fornecidos 2.135,5 litros de gasolina comum no período de novembro de 2025 a abril de 2027, respeitando as especificações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já a aquisição do veículo está prevista para novembro de 2025, com entrega em Goiânia ou na sede da entidade, em Ouvidor (GO). O automóvel, será utilizado nos deslocamentos técnicos para acompanhamento das Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS) e das ações do projeto “Da Terra à Mesa”, que integra o mesmo plano de trabalho. As atividades ocorrerão nos municípios de Simolândia, Santa Terezinha, Jaraguá, Goiânia, Vianópolis e Catalão, regiões estratégicas para o fortalecimento das cadeias da agrobiodiversidade no Cerrado goiano. Sobre o projetoO projeto Rede Sementes da Vida: Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil é uma iniciativa que busca fortalecer redes locais de coletores e agricultores familiares, promover a produção e o beneficiamento de sementes nativas e crioulas, e ampliar práticas agroecológicas em territórios do Cerrado.

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Da Terra à Mesa: Agrobio apresenta resultados do projeto Rede Sementes da Vida

Executora do projeto Rede Sementes da Vida: cultivando a agrobiodiversidade e fortalecendo a agroecologia no Brasil, a Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) participou, na última sexta-feira (17), do 1º Seminário de Monitoramento do Edital Da Terra à Mesa, realizado em Juazeiro (BA), durante o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). O objetivo foi avaliar o primeiro ano de execução dos projetos apoiados pelo edital, que fomenta iniciativas voltadas à transição agroecológica, ao fortalecimento da agricultura familiar e à ampliação do acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis. Durante o seminário, a presidente da Agrobio, Vanilda Ferreira, e o coordenador-geral do projeto, Murillo Notine, apresentaram um balanço das ações desenvolvidas pela instituição, destacando os avanços alcançados na promoção da agrobiodiversidade, na formação de agentes populares de transição agroecológica e na consolidação de parcerias entre Estado e sociedade civil. Sobre o projeto, entre os resultados mais expressivos estão a estruturação de corredores agroecológicos, a implantação de biofábricas e casas de sementes e a criação de Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS). Também destaca-se a formação de  jovens e mulheres como agentes populares de transição agroecológica um passo importante para ampliar o protagonismo feminino e juvenil nas práticas sustentáveis do campo. Outro marco relevante foi o Encontro Nacional da Rede Sementes da Vida, realizado em Luziânia (GO), que reuniu equipes técnicas, agricultores e parceiros para alinhar estratégias e planejar as próximas etapas do projeto. Até o momento, 50% dos cadastros previstos já foram concluídos, acompanhados da estruturação de escritórios regionais e da consolidação de equipes técnicas multidisciplinares. Apresentado no seminário como uma das experiências de maior abrangência territorial do programa Da Terra à Mesa, o projeto Rede Sementes da Vida atua em múltiplos biomas brasileiros, promovendo o resgate e a multiplicação de sementes crioulas, o uso de bioinsumos e a valorização dos saberes camponeses. Seu foco está em fortalecer a autonomia das famílias agricultoras e a diversidade produtiva local, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e o enfrentamento da fome. “O Rede Sementes da Vida é mais do que uma ação técnica; é um movimento político de vida. Nosso trabalho protege a agrobiodiversidade, valoriza os saberes camponeses e constrói um novo modelo de produção e abastecimento no Brasil, baseado na justiça social e na sustentabilidade”, afirmou Murillo Notine. Agrobio Com sede em Goiás e atuação em diversos estados, entre eles Pará, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Sergipe, Bahia e Minas Gerais, a Agrobio foi fundada em 1994 e consolidou-se como referência no fortalecimento de redes agroecológicas, na produção de sementes nativas e crioulas e na restauração de áreas degradadas. Ao longo de três décadas, a organização vem articulando comunidades rurais, cooperativas e movimentos sociais em torno da agrobiodiversidade e da soberania alimentar. Para ampliar sua capilaridade e a articulação entre comunidades, a Agrobio executa o projeto em rede com diversas organizações parceiras, entre elas ACCAPE, ACCASE, ANAMAPAV, ACEPIBA, CAAEGO e ACAMPONESA, que fortalecem a presença territorial e o intercâmbio de conhecimentos em diferentes regiões do país. O Rede Sementes da Vida integra a iniciativa Da Terra à Mesa Brasil, programa do governo federal que busca aproximar quem produz alimentos saudáveis no campo de quem os consome nas cidades, criando pontes entre políticas públicas, agroecologia e segurança alimentar. O encontro reuniu representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Secretaria-Geral da Presidência da República e de organizações da sociedade civil de todo o país.

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Agroecologia: caminho para a sustentabilidade e a restauração do Cerrado

O Cerrado é reconhecido como a savana mais biodiversa do planeta, mas também figura entre os biomas mais ameaçados. Diversos fatores comprometem a água, a fauna, a flora e a vida das comunidades que dependem deste território. Diante desse cenário, a agroecologia se apresenta como uma alternativa para garantir a sustentabilidade e promover a restauração ambiental. Mais do que um modelo de produção agrícola, a agroecologia é uma prática que integra conhecimento científico e saberes tradicionais. Ela valoriza a diversidade, recupera a fertilidade dos solos, conserva a água e reduz a dependência de insumos químicos. No Cerrado, adotar técnicas agroecológicas significa recuperar áreas degradadas com Sistemas Agroflorestais (SAFs), semeadura direta de espécies nativas, bem como o plantio de mudas e o fortalecimento das cadeias produtivas locais de sementes e alimentos. Ao respeitar os ciclos da natureza e promover a autonomia das comunidades rurais, a agroecologia fortalece a segurança alimentar, cria alternativas econômicas sustentáveis e contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas. Cada prática agroecológica implantada é também um gesto de resistência contra a perda de biodiversidade e uma aposta no futuro do Cerrado. Investir em agroecologia é investir na restauração ecológica, na justiça social e na conservação do patrimônio natural brasileiro. No coração do país, o Cerrado precisa desse compromisso coletivo para continuar a pulsar como berço das águas e como guardião de uma das maiores riquezas ambientais do planeta.

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SAFs chegam ao Nordeste Goiano com o Projeto Bioca

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) estão se consolidando como uma das estratégias mais promissoras para conciliar restauração ambiental, geração de renda e segurança alimentar no Cerrado brasileiro. Inspirados nos processos ecológicos do bioma, os SAFs integram árvores, cultivos agrícolas e, em alguns casos, a criação de animais em uma mesma área, de forma planejada e sustentável. O resultado é uma produção diversificada que recupera áreas degradadas, protege as nascentes e fortalece a autonomia das comunidades rurais. Estudos recentes apontam que os SAFs apresentam viabilidade econômica competitiva em relação a monocultivos tradicionais, além de contribuírem para o sequestro de carbono, o aumento da fertilidade do solo e o equilíbrio hídrico. Mais do que uma alternativa produtiva, eles representam uma oportunidade concreta para agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais, garantindo alimentos saudáveis, renda diversificada e maior resiliência frente às mudanças climáticas. É nesse contexto que a Agrobio, por meio do Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano (Bioca), inicia a implantação de SAFs no nordeste de Goiás. A iniciativa busca articular agricultores familiares, associações locais e parceiros institucionais para estruturar sistemas produtivos que unam conservação ambiental e fortalecimento socioeconômico. Ao restaurar áreas degradadas com espécies nativas, promover a segurança alimentar das famílias e valorizar saberes agroecológicos enraizados no território, o Bioca aposta em um modelo que alia conservação e desenvolvimento. Para a Agrobio, investir em SAFs é cultivar vida e restaurar territórios. No nordeste goiano, o Projeto Bioca marca um passo decisivo para demonstrar que a restauração ecológica pode caminhar lado a lado com a prosperidade das comunidades locais, consolidando o Cerrado como um bioma vivo, produtivo e sustentável. Sobre o Projeto Executado pela Agrobio, o Projeto Bioca visa restaurar 200 hectares de áreas degradadas por meio de práticas agroecológicas e sistemas produtivos sustentáveis. A iniciativa inclui também a instalação de agroindústrias para agregar valor às cadeias produtivas da agricultura familiar, beneficiando diretamente comunidades quilombolas e assentamentos rurais no Nordeste de Goiás. O Projeto conta com financiamento da Petrobras e do BNDES, por meio do edital Corredores de Biodiversidade – Floresta Viva, com gestão do FUNBIO. A rede de parceiros inclui a Associação Quilombola Kalunga (AQK), AEPAGO, UFG, UFCAT, Embrapa Cerrados, Embrapa Arroz e Feijão, Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público do Trabalho/GO, MDA/GO, MDA/Seteq, MDS e prefeituras locais, consolidando um esforço coletivo em defesa do Cerrado e da valorização das comunidades que o habitam.

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