Rede Sementes da Vida

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Rede Sementes da Vida contrata fornecimento de insumos e sementes crioulas para implementação do projeto

Com foco na consolidação de práticas agroecológicas e no fortalecimento da agrobiodiversidade no Cerrado, a Rede Sementes da Vida avança mais uma etapa do projeto “Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil”, executado pela Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) em parceria com a Central de Associações de Agricultores de Goiás (CAAEGO). Nesta quarta-feira (29), foi emitido um Termo de Referência nº 02/2025, que trata da aquisição de insumos e sementes crioulas para a implementação de corredores agroecológicos em municípios goianos. A ação faz parte das metas do projeto e tem como objetivo fortalecer práticas produtivas sustentáveis e ampliar o uso da agrobiodiversidade em sistemas agrícolas familiares. A contratação prevê o fornecimento de insumos agrícolas como fosfatado, óleo de neem e calcário dolomítico e a aquisição de kits de sementes crioulas de milho, feijão, arroz e adubação verde. Esses produtos serão utilizados na implementação de três corredores agroecológicos, sendo um em Vianópolis e dois em Catalão (GO), dentro do plano de atividades do projeto “Da Terra à Mesa”, que integra a mesma rede de ações. Os kits de sementes crioulas incluem variedades tradicionais conservadas e multiplicadas por agricultores e agricultoras familiares, contribuindo para o resgate e o fortalecimento da agrobiodiversidade do Cerrado. A iniciativa busca estimular o uso de sementes locais adaptadas às condições climáticas e culturais da região, reduzindo a dependência de insumos externos e valorizando o conhecimento das comunidades rurais. Com esta etapa, o projeto Rede Sementes da Vida reafirma seu compromisso com a transparência na execução dos recursos públicos, o fortalecimento das redes de agricultores e a promoção de modelos produtivos sustentáveis baseados na agrobiodiversidade e na autonomia das comunidades rurais. Sobre o projetoO projeto Rede Sementes da Vida: Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil tem como foco o fortalecimento de redes locais de coletores de sementes e agricultores familiares, promovendo a produção, o beneficiamento e o uso de sementes nativas e crioulas.

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Rede Sementes da Vida publica TDR para aquisição de veículo e fornecimento de combustível

A equipe do projeto Rede Sementes da Vida: Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil, deu um importante passo na execução do projeto. Nesta sexta-feira (24), foi emitido um Termo de Referência 01/2025, que trata da contratação de empresas para o fornecimento de combustível e da aquisição de um veículo popular zero quilômetro, modelo hatch. Esses investimentos visam garantir o deslocamento das equipes técnicas e o acompanhamento das atividades de campo junto às comunidades agricultoras que integram o projeto. De acordo com o documento, serão fornecidos 2.135,5 litros de gasolina comum no período de novembro de 2025 a abril de 2027, respeitando as especificações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já a aquisição do veículo está prevista para novembro de 2025, com entrega em Goiânia ou na sede da entidade, em Ouvidor (GO). O automóvel, será utilizado nos deslocamentos técnicos para acompanhamento das Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS) e das ações do projeto “Da Terra à Mesa”, que integra o mesmo plano de trabalho. As atividades ocorrerão nos municípios de Simolândia, Santa Terezinha, Jaraguá, Goiânia, Vianópolis e Catalão, regiões estratégicas para o fortalecimento das cadeias da agrobiodiversidade no Cerrado goiano. Sobre o projetoO projeto Rede Sementes da Vida: Cultivando a Agrobiodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil é uma iniciativa que busca fortalecer redes locais de coletores e agricultores familiares, promover a produção e o beneficiamento de sementes nativas e crioulas, e ampliar práticas agroecológicas em territórios do Cerrado.

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Da Terra à Mesa: Agrobio apresenta resultados do projeto Rede Sementes da Vida

Executora do projeto Rede Sementes da Vida: cultivando a agrobiodiversidade e fortalecendo a agroecologia no Brasil, a Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) participou, na última sexta-feira (17), do 1º Seminário de Monitoramento do Edital Da Terra à Mesa, realizado em Juazeiro (BA), durante o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). O objetivo foi avaliar o primeiro ano de execução dos projetos apoiados pelo edital, que fomenta iniciativas voltadas à transição agroecológica, ao fortalecimento da agricultura familiar e à ampliação do acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis. Durante o seminário, a presidente da Agrobio, Vanilda Ferreira, e o coordenador-geral do projeto, Murillo Notine, apresentaram um balanço das ações desenvolvidas pela instituição, destacando os avanços alcançados na promoção da agrobiodiversidade, na formação de agentes populares de transição agroecológica e na consolidação de parcerias entre Estado e sociedade civil. Sobre o projeto, entre os resultados mais expressivos estão a estruturação de corredores agroecológicos, a implantação de biofábricas e casas de sementes e a criação de Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS). Também destaca-se a formação de  jovens e mulheres como agentes populares de transição agroecológica um passo importante para ampliar o protagonismo feminino e juvenil nas práticas sustentáveis do campo. Outro marco relevante foi o Encontro Nacional da Rede Sementes da Vida, realizado em Luziânia (GO), que reuniu equipes técnicas, agricultores e parceiros para alinhar estratégias e planejar as próximas etapas do projeto. Até o momento, 50% dos cadastros previstos já foram concluídos, acompanhados da estruturação de escritórios regionais e da consolidação de equipes técnicas multidisciplinares. Apresentado no seminário como uma das experiências de maior abrangência territorial do programa Da Terra à Mesa, o projeto Rede Sementes da Vida atua em múltiplos biomas brasileiros, promovendo o resgate e a multiplicação de sementes crioulas, o uso de bioinsumos e a valorização dos saberes camponeses. Seu foco está em fortalecer a autonomia das famílias agricultoras e a diversidade produtiva local, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e o enfrentamento da fome. “O Rede Sementes da Vida é mais do que uma ação técnica; é um movimento político de vida. Nosso trabalho protege a agrobiodiversidade, valoriza os saberes camponeses e constrói um novo modelo de produção e abastecimento no Brasil, baseado na justiça social e na sustentabilidade”, afirmou Murillo Notine. Agrobio Com sede em Goiás e atuação em diversos estados, entre eles Pará, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Sergipe, Bahia e Minas Gerais, a Agrobio foi fundada em 1994 e consolidou-se como referência no fortalecimento de redes agroecológicas, na produção de sementes nativas e crioulas e na restauração de áreas degradadas. Ao longo de três décadas, a organização vem articulando comunidades rurais, cooperativas e movimentos sociais em torno da agrobiodiversidade e da soberania alimentar. Para ampliar sua capilaridade e a articulação entre comunidades, a Agrobio executa o projeto em rede com diversas organizações parceiras, entre elas ACCAPE, ACCASE, ANAMAPAV, ACEPIBA, CAAEGO e ACAMPONESA, que fortalecem a presença territorial e o intercâmbio de conhecimentos em diferentes regiões do país. O Rede Sementes da Vida integra a iniciativa Da Terra à Mesa Brasil, programa do governo federal que busca aproximar quem produz alimentos saudáveis no campo de quem os consome nas cidades, criando pontes entre políticas públicas, agroecologia e segurança alimentar. O encontro reuniu representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Secretaria-Geral da Presidência da República e de organizações da sociedade civil de todo o país.

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CAEEGO – Central De Associações De Agricultores Do Estado De Goiás

A Central de Associações de Agricultores do Estado de Goiás (CAAEGO), hoje com abrangência estadual surgiu devido à necessidade de organizar as famílias camponesas por meio de uma entidade que fosse possível discutir os créditos e as formas como devem ser aplicados para melhorar a produção e a qualidade de vida das famílias camponesas. Foi neste momento que as famílias camponesas perceberam que se associando e cooperando poderiam criar as condições para melhoria das condições de vida no campo. Assim, em 30 de março de 2001 surgiu esta Central de Associações. A Central abarca várias comunidades rurais dos municípios de Catalão e Ouvidor, além de exercer ações em diversos municípios de Goiás e com isso, agrega em todo o estado cerca de 20.000 famílias vinculadas a ela direta ou indiretamente. Nos municípios de Catalão e Ouvidor existem organizadas aproximadamente 20 comunidades rurais produtoras de sementes crioulas, o que significa mais de 300 famílias. Nessa regional (Sul/Sudeste) onde o município de Catalão é o polo irradiador, há também outros municípios agregados à CAAEGO e ao trabalho realizado, a exemplo dos municípios de Três Ranchos, Goiandira, Davinópolis, Campo Alegre de Goiás, Ipameri até o município de Piracanjuba, perfazendo mais de 400 famílias vinculadas à associação e ao trabalho de sementes crioulas. Missão:A Central de Associações de Agricultores do Estado de Goiás (CAAEGO) tem como missão buscar alternativas de desenvolvimento rural para as famílias camponesas, de renda extremamente baixa, nas comunidades rurais extremamente empobrecidas, nos municípios do estado de Goiás. A CAAEGO foi criada com os seguintes objetivos: I – Promover e fortalecer a agrobiodiversidade e a produção de sementes agroecológicas: avaliar e caracterizar recursos genéticos com potencial para inserção nos sistemas agroecológicos; promover o melhoramento participativo dos recursos genéticos; promover a produção de sementes, mudas e outros materiais de propagação em sistemas agroecológicos. II – Identificar e desenvolver práticas, processos e insumos agroecológicos: identificar, descrever e avaliar os sistemas agroecológicos locais de produção (processos, práticas e insumos); desenvolver práticas de sucessão/rotação/consórcio e policultivos (sistemas agroflorestais, corredores agroecológicos e outros); desenvolver, avaliar e validar fertilizantes orgânicos e organominerais e insumos fitossanitários; desenvolver processos e práticas de convivência, prevenção e controle de insetos-praga, fitopatógenos e plantas espontâneas; desenvolver, adaptar e validar máquinas e equipamentos para o manejo de sistemas Agrobiodiversos e para produção de sementes agroecológicas. III – Realizar Capacitação em agrobiodiversidade e agroecologia: Colaborar para a integração pesquisa-ensino-extensão, a fim de fomentar a aprendizagem agroecológica; realizar capacitações em agroecologia e Agrobiodiversidade; Capacitação em melhoramento participativo e produção de sementes agroecológicas; Capacitação em Insumosagroecológicos. IV – Congregar e representar as Associações de Minis e Pequenos Produtores Rurais do Município de Catalão, podendo abranger outros municípios do Estado de Goiás, defendendo seus direitos e interesses, bem como os dos produtores rurais e elas filiadas; V – Estimular o desenvolvimento agrícola, progresso econômico e social nas diversas comunidades do município; VI – Estimular o desenvolvimento comunitário e cultural das diversas comunidades rurais vinculadas aos projetos dos minis e pequenos produtores; VII – Estimular o desenvolvimento de tecnologias alternativas, preservação do meio ambiente e incentivo ao desenvolvimento da agricultura agroecológica e orgânica nas comunidades rurais; VIII – Estimular o desenvolvimento de formas de cooperação no trabalho e na produção agrícola, apoiando e incentivando o trabalho voluntário nos termos da Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1998; IX – Atuar na área de assistência social, ministrando cursos relativos ao plantio comunitário, a construção de instalações agrícolas, a construção de casas para a própria moradia rural e reforma, proporcionando, desse modo, um melhor acesso à alimentação, moradia, renda e uma melhor qualidade de vida aos associados.

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