Rede Sementes da Vida

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Agrobio abre vaga para assistente financeiro em projeto de restauração do Cerrado Goiano

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) deu início, nesta terça-feira (19), ao processo seletivo para contratação de um (a) assistente financeiro (a), que irá atuar no Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano. Conhecido como Bioca, a iniciativa integra o Edital 19/2023 Floresta Viva – Corredores de Biodiversidade, financiado com recursos do BNDES e da Petrobras, em parceria com o Funbio. Sobre a vaga O profissional selecionado será responsável por acompanhar e operacionalizar a gestão financeira do projeto, atuando na organização de despesas, empenho, liquidação, pagamentos e prestação de contas, em conformidade com a legislação vigente. Requisitos Os candidatos devem ter formação superior ou ser estudante em Contabilidade, Economia, Administração, Gestão, Direito ou áreas afins; além disso é fundamental a experiência em gestão financeira de projetos, elaboração de planos de gestão e execução de despesas, bem como conhecimento em excel; desejável vivência em iniciativas ambientais ou socioeconômicas e atuação com comunidades tradicionais. Os candidatos devem residir em Catalão (GO). Seleção O processo será conduzido pela Agrobio e seguirá o seguinte cronograma: Projeto O  Bioca tem como meta restaurar 200 hectares no Cerrado, no Corredor Veadeiros Pouso Alto–Kalunga (GO), e fortalecer cadeias produtivas sustentáveis junto a comunidades quilombolas, agricultores assentados e camponeses do Nordeste Goiano. Entre os resultados esperados estão a capacitação direta de 500 pessoas, a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Corredores Agroecológicos, além da valorização dos saberes tradicionais e da promoção da sociobiodiversidade. Agrobio Fundada em 1994, a Agrobio é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com três décadas de atuação na conservação da agrobiodiversidade, no desenvolvimento sustentável e no fortalecimento de comunidades locais em todo o Brasil. A entidade é reconhecida por sua experiência em gestão de fundos de cooperação e projetos socioambientais. Para mais informações acesse o TdR em anexo.

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Agrobio abre seleção para Agentes de Transição Agroecológica em oito estados

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) deu início, nesta quinta-feira (14), ao processo seletivo para a contratação de cinco Agentes de Transição Agroecológica, com atuação em oito estados brasileiros: Goiás, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Pará e Maranhão. As vagas integram o projeto “Rede Sementes da Vida: Cultivando a Biodiversidade e Fortalecendo a Agroecologia no Brasil”, alinhado ao Termo de Fomento nº 969610/2024, desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). A iniciativa será implementada em 71 municípios e tem como objetivo capacitar agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, promovendo a produção e conservação de sementes crioulas, a criação de corredores agroecológicos e o incentivo a práticas produtivas sustentáveis. A proposta prevê a formação de 160 Agentes de Transição Agroecológica, que irão apoiar diretamente 1.600 famílias e, indiretamente, alcançar outras 3.200. Vagas e atribuições Os profissionais selecionados irão atuar na implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) e biofábricas, no fortalecimento das cadeias produtivas locais, na mobilização comunitária e na articulação de parcerias estratégicas. Também serão responsáveis por relatórios técnicos, monitoramento de atividades e coordenação de ações de campo. Podem participar candidatos com formação em Agronomia, Agroecologia, Engenharia Florestal, Biologia ou áreas afins, que possuam experiência comprovada em sementes crioulas, agricultura familiar e agroecologia. A contratação será realizada por pessoa jurídica, com carga horária de 40 horas semanais e remuneração mensal de R$ 3.225,30, pelo período de 20 meses. Prazos e inscrições O envio de currículos deve ser feito entre 14 e 20 de agosto para os e-mails das entidades regionais responsáveis, conforme indicado no Termo de Referência (TdR). A seleção será composta por análise curricular (21 e 22 de agosto) e entrevistas on-line via Google Meet (25 e 26 de agosto). O resultado final será divulgado em 28 de agosto nos canais oficiais da Agrobio. A assinatura dos contratos está prevista para 1º de setembro. Parcerias O Rede Sementes da Vida executado pela Agrobio em parceria com a Central de Associações de Agricultores do Estado de Goiás (CAAEGO), a Associação de Camponesas e Camponeses de Pernambuco (ACCAPE), a Associação de Camponesas e Camponeses do Estado do Sergipe (ACCESE), a Associação Nacional de Agrobiodiversidade dos Povos da Amazônia (ANAPAMAV) e a Associação de Camponesas de Agrobiodiversidade e Comida Saudável (ACAMPONESA). Para mais informações e detalhes sobre requisitos, territórios de atuação e formas de inscrição, acesse o TdR em anexo.

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Projeto Bioca apresenta Sistemas Agroflorestais a agricultores de Divinópolis de Goiás

Dando continuidade às ações do projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado (Bioca), a equipe técnica da Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) esteve nesta terça-feira (12) em Divinópolis de Goiás para um encontro com agricultores e representantes da Secretaria Municipal de Agricultura. A reunião teve como pauta central a apresentação e discussão sobre a implementação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) na região, modelo produtivo que alia conservação ambiental, geração de renda e segurança alimentar. Foram abordados temas fundamentais para o sucesso da implantação dos SAFs, como o acesso à terra, com destaque para a importância da emissão do Cadastro nacional da Agricultura Familiar (CAF) e da organização comunitária como condição para acessar políticas públicas, como por exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que garantem a compra da produção. Durante a roda de conversa os participantes relataram dificuldades de abastecimento hídrico. O grupo debateu estratégias práticas, como planejar o plantio para o início do período chuvoso e buscar alternativas para a irrigação garantindo a implementação dos SAFs nas áreas. Sobre o Bioca Com 48 meses de execução, a equipe do Bioca reforçou que as atividades do projeto vão muito além da doação de mudas, mas o compromisso inclui acompanhamento técnico especializado, análise de solo para orientar o plantio e estudos para dimensionar as áreas e suas necessidades. Executado pela Agrobio, o Bioca visa restaurar 200 hectares de áreas degradadas por meio de práticas agroecológicas e sistemas produtivos sustentáveis. A iniciativa inclui também a instalação de agroindústrias para agregar valor às cadeias produtivas da agricultura familiar, beneficiando diretamente comunidades quilombolas e assentamentos rurais no Nordeste de Goiás. O Projeto conta com financiamento da Petrobras e do BNDES, por meio do edital Corredores de Biodiversidade – Floresta Viva, com gestão do FUNBIO.

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Comunidade de Guarani de Goiás recebe ações do projeto Bioca

A comunidade de São Pedro, em Guarani de Goiás, recebeu nesta terça-feira (12) uma importante ação do projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano (Bioca), organizada pelo Movimento Camponês Popular (MCP) e pela Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio). O encontro teve como objetivo apresentar o conceito e a importância dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) como caminho para garantir a segurança alimentar e nutricional, proteger o território e gerar renda de forma sustentável para os agricultores familiares da região. Na prática, um SAF combina o plantio de árvores nativas do Cerrado (como pequi, baru e cagaita) com culturas agrícolas de ciclo curto (mandioca, feijão, milho, hortaliças) e árvores frutíferas no mesmo espaço. “É como recriar a lógica da natureza. As árvores maiores protegem o solo e as plantas menores do sol excessivo, suas folhas viram adubo e suas raízes ajudam a água da chuva a infiltrar no solo, recarregando as nascentes”, explicou o coordenador-geral do projeto, Marcelo Mendonça. O debate lançou um alerta sobre os riscos ambientais que ameaçam o território. Estudos e projeções indicam que a região pode enfrentar escassez de água em cerca de 30 anos. “Nesse cenário os SAFs surgem como uma alternativa para a resiliência da comunidade. Esses sistemas são capazes de restaurar áreas degradadas, proteger nascentes, conservar a fauna e a flora, e, simultaneamente, fortalecer a produção de alimentos e a economia local”, pontuou Marcelo Mendonça. Durante a apresentação, os participantes puderam aprofundar seus conhecimentos sobre o funcionamento, o manejo e as técnicas de cultivo em SAFs. O encontro abriu um espaço para diálogo e troca de saberes, onde foram discutidas parcerias e estratégias para a implantação dos sistemas na comunidade. Como um dos principais encaminhamentos, a Prefeitura de Guarani, por meio da Secretaria de Agricultura, comprometeu-se a apoiar os agricultores na emissão do Cadastro da Agricultura Familiar (CAF). A medida visa agilizar processos e ampliar o acesso a programas de comercialização, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), fortalecendo os canais de venda da produção local.Bioca A iniciativa faz parte do Projeto Bioca, executado pela Agrobio. O projeto tem a meta de restaurar 200 hectares de áreas degradadas com práticas agroecológicas e sistemas produtivos sustentáveis. Além da restauração, o Bioca prevê a instalação de agroindústrias para agregar valor aos produtos da agricultura familiar, beneficiando diretamente comunidades quilombolas e assentamentos rurais no Nordeste de Goiás. O Bioca é financiado pela Petrobras e pelo BNDES, através do edital Corredores de Biodiversidade – Floresta Viva, com gestão do FUNBIO. A ação se fortalece por uma ampla rede de parceiros, que inclui a Associação Quilombola Kalunga (AQK), AEPAGO, UFG, UFCAT, Embrapa Cerrados, Embrapa Arroz e Feijão, Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público do Trabalho/GO, MDA/GO, MDA/Seteq, MDS e prefeituras locais, consolidando um esforço coletivo em defesa do Cerrado e pela valorização das comunidades que o habitam.

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Agrobio divulga resultado de processo seletivo para Assistente Financeiro do Projeto Bioca

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (AGROBIO) divulgou nesta sexta-feira (25) o resultado do processo seletivo para a contratação de Assistente Financeiro para o projeto “Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano”. O processo seletivo, que contou com 11 inscritos, foi conduzido em etapas de análise curricular e entrevistas, visando garantir uma seleção transparente e baseada no mérito técnico e na adequação ao perfil da vaga. Conforme decisão da banca avaliadora, Juliano Cesar da Silva atendeu integralmente a todos os requisitos técnicos do edital, apresentando o melhor desempenho nas etapas avaliativas e demonstrando competências alinhadas com as necessidades do projeto.

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Projeto Bioca e Saneago avançam em parceria para proteção de mananciais e restauração do Cerrado Goiano

Com foco na proteção dos recursos hídricos e na restauração de áreas degradadas do Cerrado, a equipe executora do Projeto BIOCA, coordenado pela Agrobio, realizou nesta quinta-feira (24) uma visita institucional ao CEO da Saneago, Ricardo José Soavinski, para discutir o fortalecimento da cooperação entre as instituições. A reunião teve como objetivo alinhar estratégias que unam a expertise da Saneago na gestão hídrica com a abordagem integrada e socioambiental do Projeto BIOCA, que promove a restauração ecológica em territórios prioritários do Nordeste Goiano. Entre as propostas apresentadas, destaca-se a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) em áreas que circundam mananciais estratégicos, como os que abastecem o município de Guarani de Goiás, com possibilidade de expansão para outras localidades da região. “A Agrobio, como organização executora do BIOCA, busca ampliar parcerias institucionais que fortaleçam a capacidade de impacto do projeto. A atuação conjunta com a Saneago é fundamental para garantir a proteção das fontes de água e ao mesmo tempo fomentar a sustentabilidade nas comunidades locais”, afirmou Marcelo Mendonça, coordenador-geral do Projeto. Durante o encontro, foram debatidas possibilidades de apoio da Saneago às ações do Projeto, incluindo fornecimento de mudas, iniciativas de saneamento rural e programas de educação socioambiental voltados às populações do campo. “Ao associar conservação ambiental com fortalecimento da agricultura familiar, promovemos um modelo integrado de desenvolvimento, onde a produção caminha ao lado da preservação e da segurança hídrica”, completou Mendonça. A visita reforça a importância do engajamento interinstitucional na construção de soluções duradouras para os desafios ambientais e sociais da região. Participaram do encontro, além da equipe da Saneago, a coordenadora do projeto Bioca, Sandra Alves; a representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA/GO), Jéssica Brito; e Rafaela Wolff, da Gerência de Apoio e Conservação dos Mananciais da Saneago. Sobre o Projeto BIOCA Executado pela Agrobio, o Projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano (BIOCA) visa restaurar 200 hectares de áreas degradadas por meio de práticas agroecológicas e sistemas produtivos sustentáveis. A iniciativa inclui também a instalação de agroindústrias para agregar valor às cadeias produtivas da agricultura familiar, beneficiando diretamente comunidades quilombolas e assentamentos rurais no Nordeste de Goiás. O Projeto conta com financiamento da Petrobras e do BNDES, por meio do edital Corredores de Biodiversidade – Floresta Viva, com gestão do FUNBIO. A rede de parceiros inclui a Associação Quilombola Kalunga (AQK), AEPAGO, UFG, UFCAT, Embrapa Cerrados, Embrapa Arroz e Feijão, Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público do Trabalho/GO, MDA/GO, MDA/Seteq, MDS e prefeituras locais, consolidando um esforço coletivo em defesa do Cerrado e da valorização das comunidades que o habitam.

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Agrobio busca parceria do MPT Goiás para impulsionar ações do Projeto Bioca

Executora do projeto Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano, conhecido como Bioca, a equipe da Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) reuniu-se nesta quarta-feira (23) com representantes do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) para apresentar os avanços e o potencial da iniciativa.  O encontro, que aconteceu em Goiânia, teve como foco o alinhamento de futuras parcerias para fortalecer o Bioca, que propõe a restauração de ecossistemas por meio da implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), aliando restauração ambiental com a geração de trabalho digno e renda para agricultores familiares e comunidades quilombolas. Coordenador-geral da iniciativa, Marcelo Mendonça destacou o pilar social do Bioca.  “O projeto foi desenhado para ir além da restauração ecológica. Ao envolvermos diretamente os agricultores e suas famílias no processo, promovemos trabalho digno e fortalecemos a segurança alimentar e a autonomia econômica dessas comunidades, que passam a gerar renda com a produção e comercialização de alimentos saudáveis”, explicou. A proposta foi recebida com grande entusiasmo pelo MPT-GO. O procurador-chefe, Dr. Alpiniano do Prado Lopes, reconheceu o alinhamento do projeto com as missões do órgão. “Trata-se de um projeto relevante para a sociedade, que concilia a conservação do meio ambiente com a inclusão social e o trabalho decente, pautas prioritárias para a nossa atuação”, afirmou o procurador, que sinalizou o interesse do MPT em firmar uma parceria para o desenvolvimento da iniciativa. Sobre o Bioca Executado pela Agrobio, o Projeto Bioca tem como meta restaurar 200 hectares de áreas degradadas no Nordeste de Goiás, implementando práticas agroecológicas e sistemas produtivos sustentáveis. A iniciativa também contempla a estruturação de agroindústrias para agregar valor à produção da agricultura familiar, beneficiando diretamente comunidades quilombolas e assentamentos rurais. Financiado pela Petrobras e BNDES, por meio do edital Corredores de Biodiversidade – Floresta Viva, com gestão do FUNBIO, a execução do Bioca conta com a parceria da Associação Quilombola Kalunga (AQK), AEPAGO, UFG, UFCAT, Embrapa Cerrados, Embrapa Arroz e Feijão, Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público do Trabalho/GO, MDA/GO, MDA/Seteq, MDS e prefeituras locais.

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Encontro nacional da Rede Sementes da Vida reúne organizações em defesa da agrobiodiversidade

A Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) promoveu, entre os dias 16 e 18 de julho, em Luziânia (GO), o primeiro encontro nacional com membros do projeto Rede Sementes da Vida: cultivando a agrobiodiversidade e fortalecendo a agroecologia no Brasil. A iniciativa marcou o início das ações que visam impulsionar sistemas agroecológicos e formar agentes populares de transição agroecológica nos territórios. Durante os três dias, representantes das organizações parceiras e das coordenações estaduais participaram de uma agenda de alinhamento. O grupo discutiu as metas e objetivos do projeto, traçou diretrizes para a atuação territorial e organizou os primeiros passos para os diagnósticos junto às famílias agricultoras. A Rede Sementes da Vida contempla ações nos estados de Goiás, Piauí, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Pará, Maranhão e Minas Gerais. O projeto tem como foco o fortalecimento das redes comunitárias de sementes crioulas e a valorização dos saberes tradicionais ligados à conservação da agrobiodiversidade. “Foi um momento de articulação e planejamento entre as coordenações, definindo responsabilidades e estratégias para o trabalho em campo. Também encaminhamos os preparativos para os diagnósticos das famílias que receberão o acompanhamento técnico”, destacou Márcio da Silva Ramos, coordenador de campo do Projeto. A formação também reforçou o compromisso das organizações com a defesa das sementes crioulas. Para Ana Maria dos Santos Guimarães, presidente da Associação de Camponesas e Camponeses do Estado de Sergipe (ACCESE), o momento foi de celebração e fortalecimento da luta. “Esse encontro reafirma o trabalho que realizamos há anos no resgate, multiplicação e valorização das sementes crioulas. Também nos permitiu reconhecer os desafios de atuar em territórios diversos, como o Cerrado, a Caatinga, a Amazônia e outras regiões”, afirmou. Entre o público beneficiado pelo projeto estão agricultores e agricultoras familiares, comunidades quilombolas, povos indígenas, extrativistas e assentados da reforma agrária. A Rede Sementes da Vida atuará em territórios como a comunidade Kalunga, em Goiás e com as catadoras de mangaba e marisqueiras de Sergipe, além de comunidades agroextrativistas na Amazônia e no Semiárido. Sobre o projeto Financiado pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o projeto Rede Sementes da Vida integra o programa Da Terra à Mesa e beneficiará mais de 1.600 famílias. A iniciativa articula conhecimentos populares e científicos, promovendo segurança alimentar, conservação dos saberes tradicionais e fortalecimento da agricultura familiar em oito estados brasileiros. Execução A Agrobio atuará como celebrante do projeto, que contará com o apoio de mais cinco instituições em sua execução. São elas: Central de Associações de Agricultores do Estado de Goiás (CAAEGO); Associação de Camponesas e Camponeses do Estado de Sergipe (ACCESE); Associação de Camponesas e Camponeses de Pernambuco (ACCAPE); Associação Camponesa do Estado do Piauí e Bahia  (ACEPIBA) e Associação Nacional de Agrobiodiversidade dos Povos da Amazônia  (ANAPAMAV).  

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Agrobio e MCP lançam projeto Rede Sementes da Vida para fortalecer agricultura camponesa

A Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) e o Movimento Camponês Popular (MCP) lançaram oficialmente nesta quinta-feira (17), o projeto Rede Sementes da Vida: cultivando a Agrobiodiversidade e fortalecendo a agroecologia no Brasil. A iniciativa nasce com a missão de cultivar a agrobiodiversidade e fortalecer a agroecologia no Brasil, contribuindo com a conservação e estruturando organizações da agricultura familiar camponesa. O encontro, que aconteceu em Luziânia (GO), marcou o início  de um  amplo trabalho de mobilização pela produção de alimentos saudáveis e agroecológicos. “Estamos falando de sementes, mas também de autonomia, saberes ancestrais, renda e território. Este projeto é uma ponte entre as práticas tradicionais e os desafios contemporâneos da  produção sustentável”, destacou Vanilda Ferreira da Silva, presidente da Agrobio. Coordenadora Geral de Inclusão Socioprodutiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Geane Bezerra evidenciou a importância da parceria. “A Rede Sementes da Vida é um projeto super importante, executado pela Agrobio em parceria com o MDA, através da SAF que lançou o edital da Terra à Mesa. Esse projeto será executado em oito estados de diversas regiões do país e vem para fortalecer o processo de agroecologia, trabalhar as sementes crioulas, bioinsumos e os corredores agroecológicos. Estamos muito felizes com esta parceria que é pioneira e está super bem executado”, disse. Na prática, a Rede Sementes da Vida se desdobrará em ações concretas, como a implantação de Unidades de Referência Agroecológica e de Corredores Agroecológicos e a formação de agentes de transição agroecológica. Um dos pilares será a estruturação produtiva, a partir das estruturação UBS e de bancos comunitários de sementes, garantindo o resgate e a proteção de variedades crioulas. Mais 1.600 famílias serão beneficiadas em oito estados brasileiros recebendo acompanhamento técnico agroecológico, articulando conhecimentos científicos e populares. O projeto integra a iniciativa “Da Terra à Mesa Brasil”, um programa do governo federal que visa conectar quem produz alimentos saudáveis no campo com quem os consome nas cidades. Executora do projeto, a Agrobio é uma organização de sociedade civil com vasta experiência na promoção da agroecologia e no desenvolvimento de projetos que aliam geração de renda à conservação da agrobiodiversidade. 

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Projeto Bioca abre vaga para assistente financeiro em iniciativa de restauração do Cerrado Goiano

A Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio) deu início, nesta quarta-feira (16), ao processo seletivo para contratação de um Assistente Financeiro(a) para atuar na gestão financeira do Projeto Bioca – Biodiversidade e Cadeias Produtivas: Restauração de Áreas Degradadas e Sustentabilidade Socioeconômica no Cerrado Goiano. O contrato terá vigência de 40 meses e a atuação será presencial, com base em Catalão (GO). O Projeto Bioca prevê a restauração ecológica de 200 hectares no bioma Cerrado e o fortalecimento das cadeias produtivas regionais. As ações têm como foco o fortalecimento das comunidades quilombolas, assentamentos de reforma agrária e comunidades camponesas do Nordeste Goiano, com o objetivo de promover o uso sustentável dos recursos naturais, gerar trabalho e renda e valorizar os saberes tradicionais da região. Sobre a vagaA pessoa contratada será responsável por acompanhar e operacionalizar a gestão financeira do projeto, assegurando o cumprimento das normas legais e administrativas, a execução orçamentária, a prestação de contas e a elaboração de relatórios técnicos e financeiros. O trabalho será supervisionado pela Coordenação Geral do projeto. Entre as atividades, destacam-se:• Elaboração do Plano de Gestão Financeira e Administrativa;• Gestão dos processos de empenho, liquidação e pagamento;• Produção de relatórios mensais;• Apoio à captação de recursos e articulação institucional;• Revisão orçamentária e acompanhamento do fluxo financeiro. Os interessados devem possuir formação superior em Administração, Contabilidade, Economia ou áreas afins, além de experiência comprovada em gestão financeira de projetos. Será considerado diferencial ter atuado em projetos socioambientais, com comunidades tradicionais ou assentados da reforma agrária. A contratação será em regime CLT. A vaga é destinada exclusivamente a pessoas residentes em Catalão (GO). Cronograma e inscriçõesOs candidatos devem enviar currículo e certificados para o e-mail: agrobiocerradofinanceiro@gmail.com até 20 de julho de 2025. As entrevistas com os selecionados acontecerão na terça-feira (22/07) e o resultado final será divulgado por e-mail no dia 25/07. Confira o Termo de Referência (TdR) em anexo!

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